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Fazer o motorista infrator morrer
de vergonha. Este é o objetivo de um equipamento desenvolvido pelo
engenheiro mecânico Sérgio Yamawaki, de Curitiba, para monitorar o uso das
vagas de estacionamento exclusivas para idosos e deficientes físicos. Sensores
instalados no local e no carro indicam
quem tem direito de parar o carro naquele espaço. Para o motorista espertinho,
que não for reconhecido pelo sistema, o aparelho emite um aviso sonoro de que
ele deve desocupar a vaga. Já o idoso ou deficiente com o
sensor no carro terá uma melhor recepção, com uma mensagem de boas vindas.
“O objetivo é fazer a pessoa pagar mico
mesmo. As pessoas não sabem as dificuldades dos idosos e dos deficientes, que
têm uma limitação motora. O motorista que
não deve parar ali até pode dizer que a vaga não estava ocupada, mas ela é
exclusiva, e não preferencial. Quem para na vaga diz que é por apenas cinco
minutos, o que a gente sabe que não acontece”, comenta o engenheiro.
Ele
ressalta que a vaga de estacionamento exclusivo é diferente das filas de
supermercado ou do banco. Os caixas podem atender qualquer cliente quando não há
demanda pelo atendimento preferencial de idosos, deficientes ou gestantes.
A ideia de criar o dispositivo
surgiu no ano passado e, desde lá, o engenheiro procurou diversas entidades e
órgãos públicos para verificar a viabilidade do projeto. Todos aprovaram a
ideia. Yamawaki explica que o protótipo foi desenvolvido juntamente com um
plano de negócios e o custo para a produção em escala comercial, cujo valor
seria acessível. Para evitar polêmicas, o dispositivo não está relacionado a
multa. O protótipo foi mostrado em uma feira de tecnologia, que aconteceu recentemente
em São Paulo.
Fonte: Paraná Online
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