segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estudante cria projeto para salvar vítimas de trânsito


Imagem da internet
Rio -  Todo ano, milhares de pessoas vítimas de acidente de trânsito morrem devido à demora no socorro. Pensando nisso, o jovem Lucas Orosque, de 17 anos, criou um projeto que consiste primordialmente em salvar vidas e facilitar o trabalho da equipe de resgate. Trata-se de um para-choque inteligente que atende todo o carro.

Lucas é aluno da Escola Técnica Rezende-Rammel (ETRR), no Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro. O trabalho faz parte das atividades pedagógicas do colégio. Segundo o estudante, que tem fascinação pela eletrônica, a ideia surgiu no ano passado num encontro com amigos. Ele buscou então orientação dos professores do núcleo de pesquisa da escola. “A partir daí, iniciei discussões e pesquisas sobre acidentes automobilísticos. Foi quando percebi a relevância que teria esse trabalho e comecei, logo em seguida, a confeccionar o projeto”, conta.

Os sistemas integrados ao para-choque entram em funcionamento a partir do momento em que há uma colisão a partir de 40Km/h (em movimento) ou 20Km/h em inércia (parado). Já há no mercado modelos que cortam o combustível e a ignição. No entanto, o protótipo do aluno, além de cortar o combustível e fazê-lo retornar dos dutos para o tanque, envia uma sinalização à central de resgate e à seguradora mais próxima do local do acidente. O sistema ainda informa, via GPS, onde o acidente aconteceu e quantas pessoas há dentro do veículo e se estavam com cinto de segurança.

- O objetivo principal é salvar vidas. A ideia é facilitar o trabalho das equipes de resgate mostrando todas as informações necessárias para garantir máxima eficiência no serviço. E ainda manter seguros os acidentados e as pessoas ao redor evitando uma possível explosão do veículo, que pode ser causada por um curto-circuito ou vazamento de combustível – explica.

O projeto já foi exposto em feiras tecnológicas, como, por exemplo, a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), que aconteceu em março em São Paulo. O aluno, que estuda eletrônica há três anos, sonha em ser engenheiro de produção: “Sempre tive afinidade com produtos eletrônicos, desmontando-os para tentar entender seu funcionamento. E, por meio dessa curiosidade, consegui criar algo útil para salvar a vida de muitas pessoas”, diz orgulhoso.

Fonte: O Dia

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