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Intolerância, agressividade, falta de educação, falta de respeito, são exemplos negativos de alguns condutores que por vezes assumem uma postura inadequada no trânsito. A competitividade, a briga por espaços, o estresse do dia a dia, são fatores determinantes que colocam o condutor numa situação conflituosa a ponto de ameaçar, agredir, ou matar, cada condutor age conforme sua visão de mundo acompanhado pelo grau de personalidade.
A cada dia, observa-se nos meios de comunicação inúmeros casos de violência gratuita no trânsito, em geral nas grandes cidades. Na cidade de São Paulo a Polícia Militar registra por dia uma média de 70 ligações relacionadas a brigas no trânsito, sendo 20 delas com agressões físicas. No entanto, não é preciso ir muito longe para visualizar inúmeros conflitos, hoje, as pequenas cidades já apresentam um quadro preocupante desse tipo de violência. Alguns estudos apontam que os homens lideram os casos de brutalidade, isso ocorre, de acordo com alguns especialistas, devido ao comportamento do homem de visualizar o carro como a extensão de sua masculinidade, não aceitando, assim, qualquer ato que possa afetar sua honra. Uma fechada de outro veículo, uma buzinada ou um pequeno acidente, já seriam suficientes para que o condutor saísse do seu equilíbrio mental.
Para muitos, a própria dinâmica do trânsito e seus fatores de risco possibilitam a ocorrência desses eventos, é como se os problemas gerados no trânsito aflorassem a raiva contida no condutor, o acumulo de estresse, os problemas no trabalho e os problemas na família vêm à tona repentinamente, passando a agir com certa intolerância quando numa situação conflitante no trânsito e poderá produzir qualquer resultado contra aquele que o ameaça.
Há quem defenda que a violência no trânsito já caminha para ser um problema de saúde pública, não dá para analisar a violência levando em consideração apenas os problemas decorrentes do trânsito, é necessário verificar de uma forma mais ampla os geradores desses conflitos. O fator econômico, político, social, sexo e raça podem influenciar de forma significativa esses fenômenos.
O que fazer então para não se envolver nesses conflitos? Como agir diante de uma situação em que o outro condutor está disposto a te agredir? Para o escritor alemão EckhartTolleem em seu livro “O Poder do Agora”, a melhor forma de sair de uma situação conflituosa é respirar bem fundo. “Observe atentamente a sua respiração, sinta o abdômen inflar e contrair-se levemente, a cada inspiração e expiração. Mas como tudo é uma questão de escolha, o condutor tem sempre a opção de solucionar o problema da melhor forma possível. A paciência, cordialidade, flexibilidade, respeito e humildade são exemplos de boas maneiras e quando usadas farão a diferença. É o que afirma a especialista em trânsito Elaine Sizilo, “Alguns valores são fundamentais para que os cidadãos mantenham a calma no trânsito e possam dessa maneira evitar brigas, discussões e até acidentes”.
Por: João Paulo
2 comentários:
Aqui em Mossoró a gente tem que dirigir por se e pelos outros condutores...kkkk
parabéns pelo novo visual do blog pessoal.
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